26 de agosto de 2012

A resposta é 42!







E no Princípio (que princípio?), havia o Nada (como havia o Nada, posto que nada havia?). Ele (ou ela) não tinha cor (e nem poderia ter, posto que não existia). Se cor tivesse, não poderia ser preta, porque implicaria ser Matéria-Escura, que é supostamente formada por partículas Áxion. As mesmas que seriam expelidas por Buracos Negros. Os mesmos que não poderiam existir no Nada, por ser O Nada. 

Mas, então, do Nada (esse que não emitia Energia, por ser O Nada), alguma coisa energética começou a se formar (como e de onde surgiu?, posto que ali, naquele ponto do Nada, nada, nenhuma sombra de Energia que pudesse existir por si e fazer existir o resto, então existia). 

Essa "coisa energética" sem forma (pois que forma teria?, e quem ou o que e por que a daria?) se formaria "do nada" (posto que nada material, corpóreo ou incorpóreo, tangível ou intangível, programado ou imaginado, ou ninguém havia para dar forma ao que viria), no Nada inexistencial sem cor, pulsação, dimensão, formato, tamanho, massa, profundidade ou volume.

Não havia Matéria-Escura, posto não haver partículas hipotéticas (pois nem o homem existia para pensa-las hipoteticamente) a lhe dar forma, cor e atribuição; não havia qualquer vestígio de massa energética concentrada, Estrelas ou Galáxias que dessem origem a Buracos Negros; não havia Buracos Negros para "processar" a Matéria, posto não haver Energia que lhes impulsionasse e assegurasse a existência. Nada. Nenhum "embrião quântico". Nenhuma Partícula-Deus. Um absoluto e transparente Oco de Nada.

Foi quando Nada podia dar errado (quando como?, posto não haver Tempo-Espaço), que, por "milagre" (como?, de onde?), do Nada o Tudo começou a Ser. Como, quando, por que e para que, somente o Guia do Mochileiro das Galáxias pode responder.


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2 comentários:

  1. Não concordo com o número 42, mas presumo ser a explicação para tudo. Só, ele não diz nada. Um 42 não deve ser absoluto, posto que será sempre a quadragésima parte de alguma coisa, que é claro, não será nada, posto que ainda é alguma coisa e assim não é nada, posto que o nada não tem existência nem explicação, posto que se houver, não será nada e sim alguma coisa. Acredito eu que outro número melhor pensado pode trazer luz à tona.

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  2. Nesse sentido (qual sentido?), qualquer outro número, por melhor pensado que seja, se quadragésima parte de alguma coisa, se enésima ou zerésima parte de coisa alguma, dirá nada sobre o Nada, posto que o Nada nada tem a revelar, nem no seu Todo nadesco, nem na nadésima parte de si mesmo. Se nada é suficiente para traçar as paralelas promissoras do Inefável Nada, 42 é, para quem assim o quer, a resposta... para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais. Em letras garrafais amigáveis. ;]

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