20 de julho de 2009

A beleza (que beleza?) está nos olhos (que beleza??) de quem vê (mas qual beleza?!)




Era uma vez um príncipe que procurava pela princesa ideal, a de maior beleza interior. Para isso, contava com um espelho mágico que refletia a essência da alma de quem nele se visse. Das belas donzelas do reino, nenhuma era a candidata perfeita. Aquelas que se viam no espelho, por mais belas e encantadoras fossem, largavam-no, horrorizadas, ante o que lhes é era mostrado: no lugar de seu belo rosto refletido, encontravam uma imagem horrenda, reflexo de sua alma. Pois o espelho refletia o íntimo de cada um, não a aparência exterior. Desiludido, o príncipe concedeu à única donzela que restava a oportunidade de passar no teste imposto. Ela não era, de longe, a mais bonita, nem a mais charmosa. Porém, quando no espelho se viu nele refletiu uma imagem das mais belas e puras nunca antes vista pelo príncipe, a imagem da verdadeira beleza, a interior.

Moral da história?

- O princípe casou-se com o espelho.

- O que? Não achavam que ele se casaria com a 'feia', pelo simples fato de ter "visto" em um espelho o que seus olhos testosterôneos não conseguiam captar, né?

- Ele não se cansaria de contemplar a imagem no espelho, mas e a aparência exterior?

- Sorte dele haver duas opções: colar o espelho na cara da feia 'princesa ideal', ou... assumir que não era tão perfeito "interiormente" para casar com ela (tão ideal que era!) e "consolar-se" com a mais bonita, gostosa, porém 'interiormente feia', do Reino. Dou um espelho mágico a quem adivinhar quem o príncipe escolheu!

- Conto preconceituoso esse. Por que as bonitas têm que ser interiormente o oposto do que são em seu exterior?

- ... eu ainda prefiro o espelho.

Como vêem, "beleza" é fundamental. Já dizia, sem hipocrisia, o poetinha.

Bela anedota!

12 de julho de 2009

O sorriso da Burca Lisa





No mês passado, dia 22, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, declarou guerra civil à burca. De acordo com o Sr. Bruni, "a burca não é um símbolo religioso, é um sinal de submissão das mulheres", não sendo bem-vinda em território francês. Como o uso da burca vem aumentando expressivamente na França, alguns legisladores se mostraram preocupados, ao cogitar a possiblidade de que o uso não se deva à livre escolha das mulheres, mas à pressão de fundamentalistas.

E ao que eles indicam, haverá intervenção parlamentar...

- Pior que usar burca por imposição na terra do Cancan, é usa-la por opção. Vai que as mulheres estão optando seguir outro padrão de moda feminina, que não o idealizado por homens para satisfazer o olhar masculino? Seria o fim das pernas de fora e dos decotes sinuosos que fazem os homens dar mais atenção a acessórios femininos, como peitos e bundas, do que à matéria-prima principal, ou seja, a mulher. Por conseguinte, não haveria necessidade de se usar o salto alto, que tornar-se-ia obsoleto, uma vez que sua única utilidade é a de proporcionar que peitos e bundas estejam à altura do contato visual masculino. Com isso, a França, um dos países a ditar a moda internacional, seria o paraíso maometano em plena Zoo-ropa do século XXI. Pensando bem, seria trágico. Afinal, onde, em solo francês, Carla Bruni compraria seus lindos vestidos e saltos agulha, e serviria de inspiração para as mulheres? A França vive, hoje, um "grande" dilema e não poucos são os idéologos franceses que se perguntam: Se Carla Bruni usasse burca quando conheceu Sarkozy, ele teria se apaixonado por ela... à primeira vista?



- Bem que a Carla Bruni poderia fazer uso de seus conhecimentos de moda, ajudando a conceber uma burca mais atraente aos olhos masculinos, e menos infernal para as mulheres. Algo como...


... viria a calhar.

Sarkozy pergunta: - As mulheres usam burca por escolha própria ou pela pressão dos fundamentalistas?

Sua ex-primeira esposa responde: - É óbvio que é por escolha própria, idiota! Própria dos homens, que vestem e desvestem as mulheres desde que a mulher não era gente. Porque - me desculpem, mulheres - o masculinismo é fundamental(ista).

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Para ler a respeito da irreverente situação conduzida pelo governo francês e que levará a França à sua segunda revolução política, clique AQUI. Como diria tio Zara, isso é que fazer tempestade em 'cumburca' d'água! Diante disso, ser menos sarcástico impossível.

2 de julho de 2009

Quando o tempo perguntou ao Tempo "quanto tempo o Tempo tem"


... o Tempo congelou as asas da borboleta em um milésimo de segundo:


 
O tempo não entendeu, então o Tempo debochou:

- Não vai querer que eu desenhe, né?


Enquanto isso, na Erraticidade Pós-Morte...


Michael Jackson em...


O sonho não acabou: tornou-se realidade!



Clique na imagem para amplia-la


Já dizia tio Fritz: A Esperança é a última que morre...
e, muitas vezes, a primeira que mata.



Murphy, a feminista



E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. (Gen 2, 18). E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam." (Gen 2, 25)

... E à mulher disse o Senhor: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua concepção; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. (Gen 3, 16)

Murphy, a feminista:
Não há nada que, uma vez tendo sido bom, não possa tornar-se ruim...

A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. (1 Tm 2, 11-13)

Murphy, a feminista: Não há nada que, tendo sido ruim, não possa piorar.

Um peso, uma medida e duas verdades-inúteis


I
- "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são", assim dizia Protágoras!


- Com mais de 6 bilhões de medidas (humanas) no planeta, quem precisa de Antitologia*?


II

- O homem-medida caracteriza-se como o ser que, por excelência, mede...

- Ser medido (pelas pessoas) é que dá verdadeiro sentido à frase "o inferno são os outros"**.

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(*) Protágoras (filósofo grego) defendia, em "
As Antilogias", que para todas as questões há dois discursos, os quais, embora coerentes em si mesmos, contradizem um ao outro.

(**) Célebre frase do célebre pensador francês Jean-Paul Sartre.