26 de setembro de 2012

Big Brother Browser!


E se cada navegador fosse uma celebridade... que celebridade você 'usaria'?


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Ser ou não ser QI



 



Quem é mais inteligente? O homem ou a mulher?

Numa escala de 10 perguntas fúteis do século, essa ficaria entre as cinco primeiras - perdendo, apenas, para "Quem é o melhor?", "Quem é o melhor no sexo?", Quem é o melhor no sexo, na vida, no universo e em tudo mais?", e, claro, a experta "Quem é o melhor de 4?" (não é cabulosa, não, é só a quinta pergunta fazendo referência às quatro anteriores)".

Mas, enfim, os problemas da raça humana acabaram, ou, ao menos, metade deles, já que a outra metade pode se sentir ameaçada. A metade em questão é constituída por espécimes do gênero homo sapiens masculino. O grande motivo? Mais uma pesquisa científica 'psico-comportamental' realizada pelo professor James Flynn, especialista em "corte e colagem" e análise de QIs, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia. Porém, não só "mais uma pesquisa", e sim "A" pesquisa, já que relatou algo inaudito em mais de 100 anos de vacuidade humana: pela primeira vez na história da quociência intelectiva, as mulheres passaram a registrar, em média, melhores resultados que os homens nos testes de QI - aquele conjunto de perguntas estimativas, utilizadas para "medir" o nível de intelecto.

O professor aplicou testes de Raven (que põe a lógica à prova) em mais de cinco mil homens e mulheres, a maioria adolescentes com idade física (e mental) de 15 a 18 anos, em países de quatro continentes (América do Norte; América do Sul, com Argentina; Europa Setentrional, com Estônia; a Oceania, com Nova Zelândia; e Europa Ocidental), excetuando (a quem interessar possa) a Ásia, e publicizou sem medo: o quadro situacional de QI, em que homens eram historicamente maioria e maiorais, parece estar mudando, tendo sido registrado um número maior de mulheres com QI superior ao dos homens (no teste, as "cobaias fêmeas" alcançaram resultados acima da média masculina). Ao que parece, um fenômeno psico-antropológico "universal", já que todos os países envolvidos na experimentação apresentaram resultados semelhantes.

Agora vamos ao realismo a que muitos evitam, valendo-se de visões falaciosas do tipo  "homens são melhores" ou "mulhers são mais": longe de contribuir para a sempre cada vez mais improdutiva guerra dos sexos, tal resultado será melhor aproveitado se analisado teleologicamente, com o cruzamento dos fatores históricos, antropológicos (aspectos biológicos, culturais e sociais) e psicológicos. Nas palavras do professor Flynn, "É a consequência da modernidade". E tem lá sua razão, o bom Flynn: desde a implementação dos testes de QI, em 1905, os homens, que historicamente tiveram liberdade quase irrestrita e melhores condições de explorar, desafiar e alimentar o potencial intelectivo, estavam muito à frente das mulheres, as quais, por questões culturais de gênero, foram condicionadas ao ostracismo intelectual (aprendendo, com o tempo, a acomodar-se à idéia), desempenhando o papel social de mantenedoras, deixando, exclusivamente, ao homem a função de produtor.

Contudo, isso começou a mudar, praticamente em progressão geométrica, ao longo dos anos, devido a uma série de fatores (a expansão, dinamização e crises econômicas convergindo em necessidades e exigências de mercado, sendo uma delas, talvez a maior, uma vez que interfere e co-relaciona-se aos demais aspectos). 

O "bum" definitivo ocorreu no pós-segunda guerra mundial, época em que a mulher marcava de vez a sua entrada irrevogável no mercado de trabalho, e não só nele - universidades, centros de pesquisa, cargos de representação política, sindicatos, indústria e comércio, entre outros espaços até então ocupados por homens, passavam a receber e a recrutar mulheres cada vez mais. Curiosamente (ou não), foi justamente a partir dessa época que a diferença de QIs entre homens e mulheres começou a ser observada.

Nesses moldes, como fica a pergunta "quem é mais inteligente?" O homem, que divide o currículo entre atrocidades históricas conhecidas e a autoria de praticamente todos os avanços científicos e tecnológicos (descontando as mulheres singulares que fizeram história nas ciências, remando contra o sistema, contando apenas consigo mesmas)? Ou a mulher, que, graças às oportunidades educacionais e laborais (pelas quais lutou), tem, finalmente, a liberdade de se mostrar imersiva, dedutiva, criativa e dinâmica, e de explorar os seus limites intelectivos, embora menos voltada às ciências exatas que o homem?

Ou talvez, seja uma simples questão matemática e filosófica de UNIDADE: o resultado é a soma dos fatores e o potencial criativo-transformador de ambos gêneros se associa, em nome da sagrada sobrevivência humana e melhores condições de vida - indistintamente.





 
Aventure-se (?):



25 de setembro de 2012

A voz do povo é a voz de Deus...






hipocrisia s.f. Afetação de qualidade ou sentimentos louváveis, que não se tem; fingimento; simulação.

preconceito s.m. Juízo antecipado, sem fundamento; prevenção.

julgar v.t. 1. Decidir como juiz ou árbitro. 2. Pronunciar sentença judicial. 3. Supor; pensar; conjecturar. 4. Avaliar; ajuizar.

ética s.f. (Filos.) Conjunto de regras e de valores ao qual se submetem os fatos e as ações humanas, para apreciá-los e distingui-los; moral.

 

"Época triste a nossa em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo." (Albert Einstein)


A sociedade dos últimos tempos, preconceituosa como só ela, vê-se no direito legítimo de acusar baseando-se  puramente em pré-idéias malsãs, reflexo de sua ignorância e melindre. As autoridades,  o que já não é mais de assustar, despojam-se da ética profissional com a qual foram jungidas tão logo assumem a função pública e desrespeitam, elas próprias, os princípios fundamentais da Administração Pública, tais como o da Impessoalidade, que impõe à autoridade ou servidor público a prática de ato unicamente para o seu fim legal, e não valer-se do poder ou da função para perseguir indivíduos ou direitos encobertando, na maioria das vezes, o abuso de poder sob a aparência ilusória dos atos legais.

Todos somos formadores de opinião, em maior e menor grau, mas uns de nós possui como prerrogativa o dever legal de atuar com o mínimo de  imparcialidade perante os acontecimentos, resguardando-se o direito de emitir parecer sim, mas fundamentando na verdade e lógica real dos fatos, sem pré-julgamentos. Tais pessoas têm o dever de fazer bom uso da palavra  ao tornar públicas e notórias determinadas informações e, enquanto servidores ou autoridades investidos para representar os interesses de Estado e agir conforme seus poderes, jamais mesclar o conteúdo das informações às suas convicções morais ou políticas, dando-lhes um caráter de veredicto perante uma grande massa popular.

Como detentores de uma função ou profissão essencial ou de grande utilidade ao funcionamento das estruturas sociais, alguns sendo indispensáveis ao regime democrático de direito e à organização administrativa pública, devem ter o bom senso e o respeito à verdade real dos fatos, crendo que, a princípio, a sociedade, em sua grande maioria, é leiga e desinformada acerca de determinadas questões e que pode ser facilmente induzida, uma vez que também é acomadada em suas esparsas convicções e eminentemente inamovível de seus preconceitos.

A liberdade de pensamento, o direito de resposta e a responsabilidade por dano material, moral ou à imagem, direitos e deveres inalienáveis garantidos na Constituição Federal vigente, caminham juntos. Os abusos, porventura, ocorridos no indevido exercício da manifestação de pensamento podem e devem ser responsabilizados, perante o Poder Judiciário, civil e penalmente.

Publicações ou declarações injuriosas, mesmo que seus autores aleguem a justiça de seus atos, utilizando-se, perante a Lei, do exercício legal da profissão ou função como escudo protetor, não poderão ocultar a ignorância, o desrespeito à ética e a interpretação errônea e divulgação incauta do conteúdo, ou afastar, quando provada, a culpa e a consequente responsabilização, ainda mais quando se trata de autoridade constituída ou profissional da área de comunicação. Ninguém se escusa da aplicação da Lei. A Imprensa, por exemplo, tem o dever de policiar e o controlar a matéria divulgada. A Autoridade Policial, saliente-se, possui como prerrogativa de função o decoro.

A true big family

Em todas as épocas da história da humanidade houve sofrimento, martírios, sacríficios, punição. Muitos supostamente culpados foram em vão executados. O destino de muitos fora e ainda é decidido por poucos. O livre-arbítrio foi interpretado e compreendido pelas gerações como não apenas uma conquista pela qual morrer, mas um direito natural inerente ao ser. O livre-arbítrio, ou seja, a liberdade, é, acima de qualquer outra hipótese, o bom uso que se faz dos direitos e deveres naturais e adquiridos por Lei. Tem como pressuposto existencial, o zelo pelos direitos e deveres individuais, difusos e coletivos e  a prerrogativa de contrair e cumprir obrigações e assumir responsabilidades, respondendo, conscientemente, por elas.

Os direitos são e devem ser defendidos e, com eles, o cumprimento dos deveres. Deveres de cunho legal, judicial, ético, moral, político, social. As responsabilidades contraídas a partir das relações ao invés de temidas, deveriam ser aceitas e trabalhadas como verdadeiros direitos que são, advindos da liberdade de escolha e ação.

Porém, fugimos das responsabilidades como o dito Diabo, assim nos prescreve a lenda, foge da cruz.

Um exemplo de tudo aqui dito, é o fato de uma parcela da sociedade, diga-se de passagem, desinformada e, pelos indícios, preconceituosa - porque pré-concebe infundadamente, ou fundamentada em convicções próprias, sem aferição racional, lógica e imparcial - tomar para si a soberania do Grande Júri julgando questões que envolvem direitos consagrados em Lei Maior, tais como a liberdade de pensamento, de exercício da orientação sexual, de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, de consciência e de crença religiosa ou ateísta, convicção filosófica ou política - onde se nota a ignorância e a hipocrisia com que a sociedade, ela mesma ou através de seus representantes e autoridades, visualiza as patologias sociais e ministra-lhes o antídoto conforme o diagnóstico. São preceitos constitucionais do mais significativo Pretório até os dias de hoje contemplado, onde o Estado Democrático e de Direito eleva, ao cúmice da pirâmide estrutural, os direitos humanos e tudo o que neles se encerra.

Em vez de estudar e fazer valer meios de, senão erradicar, atenuar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais, de desenvolver meios pacíficos para a solução de conflitos, de buscar a independência nacional e a prevalecência dos direitos humanos - todos princípios norteadores da Constituição Federal - a sociedade, ou setores dela, luta, com unhas e dentes, contra direitos essencias e indisponíveis, constitucionalmente amparados. Isto é, luta contra si mesma!

É um tanto quanto cômodo para a sociedade julgar e condenar segundo seus critérios mas permanecer de braços cruzados. Em verdade, ao fazê-lo torna cada vez mais notório o estado de profunda ignorância no qual se encontra, e revela o quão imprestável vem sendo o sistema de socialização humana, pautado na ideologia do individualismo e desrespeito aos valores mais nobres da vida; a socialização que começa na família, passa pela escola, chega ao meio social das leis de mercado concorrencial e termina, encerrando o ciclo, na família.

A propósito, onde tem estado a família que, segundo a Lei, constitui a base da sociedade sobre a qual se assentam os princípios morais e educacionais? Onde entra a responsabilidade da família, cujo dever, aliado ao da sociedade e do Estado, é o de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, à educação, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, entre outros, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão? Todavia, quantos jovens alienados, apartados do verdadeiro convívio familiar, feito de diálogo, compreensão, amparo mútuo e cumplicidade total, têm optado seguir o caminho das pedras, regado à orgias, marasmo, vícios mundanos que prejudicam tanto o corpo como o espírito, sem que os próprios pais tenham conhecimento disso? Onde está a escola que, dia-a-dia, afunda no mar inditoso da ignorância e incompetência? Toda a sociedade, em peso, é responsável por cada indivíduo descaminhado e, como uma árvore má que responde pelos frutos podres que gera, também ela assume o resultado de sua própria degradação. 

É preciso lembrar, a todo instante, não estamos lidando com monstros, e sim - o que é pior - com seres humanos. Monstros nascem destinados a fazer "monstruosidades" como extensão da sua própria natureza; e os humanos? É um choque e, praticamente, um pecado contra a humanidade (mas qual delas?) considerar que a mesma mão que hoje desfere golpes foi a mão que, há pouco tempo, pousou serena sobre o seio materno, que o adulto que hoje trucida foi ontem a tenra criança a embalar sonhos. É preciso mergulhar na fonte dos problemas e encontrar-lhes a causa. Combater patologias sociais e condutas potencialmente lesivas - a criminalidade, por exemplo - com paliativos sociais - intempéries sensacionalistas, discussões sem nexo e propostas infundadas sobre, por exemplo, a restrição ao uso da internet, a proibição de jogos eletrônicos violentos, etc. - é como lavar as mãos diante da injustiça, é como não querer admitir a parcela de responsabilidade.

Se a mente é sã; se o ser humano é plenamente capaz de não se permitir alienar; se tem vontade própria e faz bom uso dela, respeitando-se a si mesmo e ao direito de seus concidadãos; se pode discernir entre o que é justo e injusto, o que é prejudicial e é benigno e, após tudo isso, direcionar o respeito que tem para consigo mesmo a um raio maior que o seu próprio ego, parece lógico que sugestões ou impressões externas não o possam afetar.

Não é a nudez, não são os passatempos eletrônicos, não é o dinheiro, não são as roupas, não é o seu sexo, a cor da sua pele ou a sua orientação sexual, não é nem mesmo a falta de leis que tornam o homem vulnerável, iníquo, carente, promíscuo, delinquente; mas o uso ou não uso da sua capacidade para fazer o que é reto, a intenção ou a falta dela, o modo como age e diz, ou se cala. É o que sai da boca do homem que o torna impuro, pacificava Jesus. O homem é a soma de seus pensamentos e intenções, clarificava Buda.

Época triste esta. Época de ciências, época de fortunas, época de convicções. Época que não venceu seus inúmeros problemas. A época de todos os vícios. Época de inconsequências toleráveis, época de banalizações e desvirtualizações.

... que povo, que Deus?

21 de setembro de 2012

Numa toca no chão vivia um hobbit...


... que de lá saiu para se aventurar e voltou tendo conquistado o mundo!




Hoje, há exatos 75 anos, nascia para o mundo O Hobbit, do genial e eterno J. R. R. Tolkien (que Eru Ilúvatar o tenha, o Profetinha!).

Parabéns, "pequeno" gigante! Em dezembro, nos veremos na telona, para alegria do velho Noel!






O Hobbit: Uma Viagem Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey) estréia em 14 de dezembro de 2012, com previsão de estréia da 2ª parte, The Hobbit: The Desolation of Smaug (O Hobbit: A Desolação de Smaug), em 13 de dezembro de 2013, e da 3ª parte, The Hobbit: There and Back Again (O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez), em 18 julho de 2014, encerrando-se, assim, a trilogia (ao estilo de 'Senhor dos Anéis', que foi a primeira). 

Com direção de Peter Jackson, o "Adaptador Geral da Obra Tolkeniana para o Cinema", o roteiro tem a rubrica do próprio PJ, Guilhermo Del Toro e, claro, do criador J. R. R. Tolkien.

Para os leitores fãs, nada a descrever. Para os leigos, a história é um duplo carpado para trás, com um recuo de 60 anos dos acontecimentos vividos por Frodo e Cia., em Senhor dos Anéis, desta feita contando as peripécias de seu tio, Bilbo Baggins, ainda um jovem de 50 anos (a maioridade de um hobbit chega aos 33), e sua missão impossível de participar de uma comitiva para recuperar o tesouro dos anões, que fora saqueado por Smaug, o dragão (uma "coisinha fofa, pequena e inofensiva" que rendia dores de cabeça a Gandalf, sempre que ele lembrava do possível retorno de Sauron... afinal, dragões eram os "pets" do Senhor das Trevas, Morgoth/Melkor, constituindo forte aliado e trunfo do General de Mordor, Sauron). Nessa aventura, Bilbo é MacGyver, aquele que encara a "profissão perigo" de ir onde ninguém vai e executar o que, para outros, seria inviável.

Para alegria da comunidade nerd trilambda, Bilbo é encarnado pelo ator Martin Freeman, o mesmo que interpretou o mochileiro em roupão de banho Arthur Dent, em O Guia do Mochileiro das Galáxias, numa adaptação que conta ainda com o retorno de Ian "Gandalf" McKellen, Elijah "Frodo" Wood, Cate "Galadriel" Blanchett, Hugo "Elrond" Weaving, Orlando "Legolas" Bloom, Andy "Gollum" Serkis e Christopher "Saruman" Lee.


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