16 de setembro de 2012

Errar é humano, filma-lo é muçulmano




Em meio a manifestações e revoluções mundo a fora, o mais novo alvo de milhares de protestantes não é um regime político, mas uma obra de ficção. Trata-se do filme Innocence of Muslims, produzido nos EUA, tendo por enfoque o profeta Maomé "como você nunca viu".  

 




O quadro situacional é: se, para os muçulmanos, representar Maomé nas telas já é considerado uma ofensa indizível à religião, retrata-lo, então, como um homem extremista, ganancioso, abusivo e, pasme-se quem for capaz, homossexual, seria o que mesmo? Somando-se a isso outras ofensas como a suposição de que o Corão, livro sagrado do Islã, teria "bebido" de fontes judaico-cristãs - leia-se, os Antigo e Novo Testamentos -, e que a religião maometana é, ao fim e ao cabo, disseminadora de ódio e violência - uma sátira e crítica anti-islâmica à versão radical e ensandecida da fé muçulmana tal como apresentada ao Ocidente por seus "fiéis" extremistas, muito embora a doutrina islâmica em si não possua ligação ideológica com o terrorismo, suicídios e carnificina em nome de Deus, a degradação humana, ou com a intolerância religiosa...

... algo, aliás, parecido ao que ocorre pelas bandas de cá, em terras brasilis, no que diz respeito à deturpação dos ensinamentos cristãos, que, em si mesmos, para os que conhecem, nada tem a ver com "instrumentos escravocráticos" de alienação das massas ("em nome de Deus"), comercialização do credo ("em nome de Deus"), lucro livre de impostos embolsáveis pelos dirigentes ("em nome de Deus"), e intolerância a praticamente tudo que distoa ou que não pertença a mesma religião ou ramo religioso ("em nome e com as bençãos de Deus").

 


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