17 de novembro de 2013

"Vóis sois deuses", nos foi dito. Pois somente deuses comandam 'universos'.





Vou dizer uma coisa e ela é minha para fazer o que quiser: O ser humano não precisa de pena. Pena não é piedade, porque a piedade demanda ação e a pena - a banalização de piedade - conformista e hipócrita como é, se contenta com o "passar a mão na cabeça" e com a atitude passiva.

O ser humano precisa, sim, é se conhecer intimamente, descobrir a força interior que tem, o poder realizador que lhe é inato; precisa se amar e, assim o fazendo, amar o seu igual (como alguém que se odeia ou se despreza pode amar o outro, sem transformar esse 'amor' em apego, escapismo ou refúgio?). Ele precisa desvendar-se e, uma vez o fazendo, apaixonar-se pelo que há de belo, oculto sob camadas de ilusão, auto-engano e comiseração.

O ser humano não precisa de pena, não precisa de 'mimimi', de ''tadismos de mim", coisas vãs que servem de placebo para seus dramas de consciência, porque ele não é uma vítima, é um vivo sobrevivente: sob ele pairam milênios de desconstrução ontológica e o peso hercúleo de um presente nada amigável. É um sobrevivente porque sua necessidade de evoluir, completar-se e superar-se pede mais de si, pois ela própria, a força natural chamada 'necessidade', tem a consciência da amplitude do poder humano, significando com isso dizer que 'se há problemas de percurso é porque PODEMOS resolvê-los'. Não é demagogia espiritual, é a mais pura e imortal verdade: nós podemos.

Não é de pena o que precisamos, especialmente nesses tempos de ferro e de uma 'normose' malsã: é de Entendimento. A chave do conhecimento oculto sempre foi o homem, e o conhecimento, embora hoje pareça clichê, é poder. O poder de ver, entender, assimilar, transformar, expandir, realizar! A começar por si, pois todo homem e toda mulher é tanto uma estrela quanto um universo.

Não é com o choro da auto-imolação amiserativa, que o ser humano realizará o bom combate nos campos do ego e de seus 'defeitos psicológicos', e sim à base de compreensão do universo particular - e isso importará no confronto limpo e direto com a 'sombra' interior - e de ação reta (dois elementos, aliás, do Nobre Caminho Óctuplo, segundo Siddartha Gautama, o Buddha). A essência, consciência ou alma - não importa o nome que lhe derem - é de fato o que temos de mais nobre. Quando o homem compreender e aceitar que é ela, e não o ego e seus confusos barulhos intermitentes, a parte divina que se conecta e se expressa nas diferentes dimensões (planos quânticos de espaço-tempo diferenciados e contínuos), entenderá o que é ser imortal - e o que isso importa.

O primeiro passo já foi dado em algum futuro dos infinitesimais existentes, tudo o que o o espírito humano precisa é entrelaçar-se a ele. Como?

SUPERANDO-SE. Agora, nas pequenas coisas, sejam elas materiais, sejam elas de foro íntimo - sobretudo essas.

Faça você mesmo. Não tema a verdade, ela é, de fato, libertadora:
VOCÊ PODE.


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