29 de janeiro de 2014

No editorial do jornal pangaláctico de hoje...



Você, humano. Sim, você mesmo. Você deve urgentemente transpor velhas barreiras e vencer as aparências. 

Quando vocês dizem "todos somos de uma única raça, a humana" - recapitulando as palavras utilizadas por um certo Einstein na papelada que preencheu ao exilar-se nos EUA (Raça?, lhe perguntaram; "HUMANA", ele escreveu) - deixam subentendido que a cor da pele, o sexo, a crença, toda e qualquer diferença da individualidade, são detalhes humanos e, como detalhes, estão inseridos no conceito de HUMANO, mas não podem superá-lo.

Isso, se não sabe, é ontológico e, sendo ontológico, está na base, na raiz da questão.

Significa dizer que um "negro" ou um "branco" não é (essencialmente) um negro ou um branco, porque cor de pele não define a sua humanidade; e sim, que ele É UM HOMEM e que a cor da sua pele é escura ou clara. Significa dizer que uma lésbica não é uma lésbica, porque o que ela faz com o seu sexo não define sua humanidade; e sim que ela É UMA MULHER e que a sua orientação sexual, quando perguntado, é 'homossexual'.

Significa dizer, enfim, o que uma criança humana é capaz de entender à perfeição:

Que todos vocês são HUMANOS e, sendo humanos, TODOS têm os mesmos direitos humanos.

No dia em que compreenderem essa simples verdade, toda e qualquer separação deixará de existir, porque de obsoletas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário