11 de janeiro de 2014

Juro que não fui eu, foi Einstein!





 Então, você não gosta de determinada atividade, a bem da verdade ela não te faz um puto bem. Você vive com a biles em estado ad aeternum de erupção, os nós dos dedos, as 'juntas' do corpo em perene inchaço e atrofia, um nível de estresse de fazer inveja a... não, não faria inveja ao mais orgulho masoquista. E você sente, com todas as suas forças intuitivas, herdadas de suas ancestrais bruxas do tempo antes da lua, que está livre para escolher outro caminho e que as leis karmicas compensatórias parecem calar como quem diz: "vai lá, você escolhe a sua próxima provação...", por que continuar se martirizando? Não, não e não! Caia fora desse inferno assim que puder! Você não é um mártir e se um dia optar ser ou irremediavelmente, fatalmente for apontado pelas circunstâncias a sê-lo, que seja por uma causa maior, e não por uma atividade que não vale a pena, a saúde, as vezes nem o dinheiro ganho.

Vai que existe mesmo um pote de ouro do outro lado arco-íris se você se der uma chance de cruzá-lo? Coragem é pouco para fazê-lo, as vezes é de uma cavalar dose de loucura que estamos falando: só mesmo um "louco" para trocar um certo, ainda que broxante, por um duvidoso ponto luminoso no fim de um... come on! Arco-íris!! Mas sim, pequena Judy Garland, sempre foram 'pontes' para outras realidades possíveis. O único "porém" que as vezes..., bueno, sendo francos não só as vezes, mas a totalidade delas, é preciso largar o que se tem de "certo" para atravessar a ponte e só então segurar o pote do outro lado.

Aquele emprego "de merda" que parece exercer o abominável efeito de um buraco negro, "chupando" - e não no sentido mais sexy e politicamente incorreto do conceito libidinoso contido no verbo "chupar", senhores e senhoras - o que há de mais criativo e motivacional do seu ser; aquela relação estupidamente maçante ou não-se-sabe-porque de tão enervante, que se tornou o seu personal cativeiro domiciliar, sem esperança que a justifique - porque Esperança saiu de férias... permanentemente -; aquele estilo de vida "démodé", perdão, de fato "de-merdê", ao qual você se apegou e nem sabe por que, se é que algum dia se preocupou em saber; tudo, enfim, que se assemelha a uma prisão para qual a chave (oh, estupor!) é você... engula essa: você que tem opções..., sim, você que tem opções que muitos outros custam a vida inteira para alcançar ou morrem sem um vislumbre sequer..., VOCÊ não é obrigado a se tornar um projeto tosco de pseudo mártir, your son of bitch! Se tem oportunidade de melhorar sua condição, cai de alma! Os mais ousados nem esperam a oportunidade, já vão jogando o anzol!

Reclames blasébundablablaistas só enchem o ego de si mesmos... o problema é que o ego deles conflita com os interesses do seu próprio. Portanto, quer mesmo saber? Se vira. Sim, se vira! Mexa-se, por amor a si mesmo! Saia em busca daquilo que faz sentido, que sopre vida pulsante pra dentro do seu pequeno pântano de horrores, mesmo que não faça um puto de sentido para os outros (eles que também se ocupem em arrancar os baobás do seu próprio planeta!). Ao menos uma vez, eu insisto, arrisque!

Ao menos, pessoas que saem por aí, atravessando 'pontes' para "comer, rezar e amar" aliviam o peso de uma atmosfera astral carregada de sofrimento, de marasmo e de muitos, muitos mesmo, restos humanos.

Blastoise, putos!


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