2 de abril de 2009

Se é mentira, virou manchete!





“E perdoai as nossas dívidas”

Num desafio às profecias nostradâmicas e leis de Murphy, os EUA, por meio de sua "porta-voz" ONU, assinaram no dia de hoje (1º de abril) um termo de cooperação internacional com os países pobres e de economia emergente, por meio do qual declarou perdoada a dívida externa daqueles junto ao Fundo Monetário Internacional - FMI. 

Para além de Kyoto

O mundo hoje comemora o que parecia ser um sonho impraticável. Pela primeira vez em mais de um século, registrou-se uma queda espantosa de 60% do índice de poluição mundial, graças à diminuição expressiva da emissão de gases poluentes pelos 10 maiores países poluidores, encabeçados pelos EUA (que, sozinho, gera mais de 25% da poluição de gases-estufa) e China. Num esforço conjunto pela preservação da vida na Terra, os países envolvidos na destruição de seus ecossistemas finalmente romperam com o discurso de que "acordos ambientais" limitam o crescimento econômico, e com a desvirtualização do sistema de cotas proposto no Protocolo de Kyoto para redução de emissões de gases poluentes (onde os países mais industrializados e mais poluidores "comercializavam" cotas, adquirindo-as através de investimentos ambientais realizados, não precisando, assim, reduzir o seu alto nível de emissão de gases-estufa). A Terra agradece. E nós também!

1 bilhão de razões

Hoje, em um histórico encontro na sede da ONU, os países que dela participam assinaram um Tratado de Paz e Cooperação Política e Econômica mediante o qual as nações signatárias comprometem-se, doravante, a aplicar os recursos financeiros, originariamente destinados a subsidiar confrontos armados, no Fundo Social Mundial para o desenvolvimento sócio-econômico de países pobres, como Somália e Haiti, em um mais que esperado esforço conjunto de reduzir o alarmante estado de miséria no qual mais de 1 bilhão de seres humanos se encontra no mundo todo. 

Nem tudo o que é ruim piora?

O índice de 'desgovernabilidade' dos governos municipais, estaduais e federal (sem distinção de sigla partidária) caiu espantosamente. Finalmente, em 500 anos de história, os representantes do povo elevaram ao primeiro plano os interesses do povo acima dos interesses de uma minoria politicamente dominante e economicamente proprietária; rompendo também de vez com o papel que até então desempenhavam como testas-de-ferro dos interesses mesquinhos dos países ricos em detrimento dos interesses da nação.

O fim das “Capitanias Hereditárias”

Justiça brasileira, em parceria com os governos Federal e Estaduais, desapropriou milhares de hectares de terras sub-utilizadas em todo o território nacional. A decisão judicial é o pontapé inicial do Programa de Inclusão Sócio-Agrária que prevê a distribuição equinânime de terra entre as comunidades de produção familiar expropriadas (Sem-Terra), transformando as áreas de inclusão agrária em reservas produtivas amparadas por lei, tal como as reservas florestais extrativistas.

Miguxo de Okut é rodo

Agora é lei! O uso reiterado do 'Miguxês' (também conhecido por "Fofolês"), sobretudo sua variação neo-moderna (onde "SI DIgiTAh-fALAh-PenZaH AXXIm", muitas vezes em cores estroboscópicas, como a fúcsia-glitterada, que em nada facilitam a já quase que totalmente inalcançável compreensão), constitui infração, sendo enquadrada no Código de Direito Ambiental como "Poluição visual grave" e qualificada como "potencialmente danosa às funções cerebrais". Com o inovador Sistema de Rastreamento de Miguxês, instrumento auxiliar à Justiça, agora os deliquentes poderão ser localizados 'por pacotes' e punidos com pena de multa à prestação de serviços. Além disso, os participantes de fóruns abertos e comunidades públicas de interação, como o Orkut, que respeitam as normas mais elementares de seu idioma mátrio e são vítimas da tortura psicológica perpetrada pelo "miguxo", poderão ser indenizados por danos materiais. Nesse ritmo, pode ser que tenhamos alguma chance de salvação.

Brothers in arms, sem armas

Israel e Palestina assinam acordo de Paz e criam Estado único, dando início a uma nova fase histórica para ambos os povos e para os rumos da política-econômica norte-americana voltada ao Oriente Médio. Política essa que protagonizou a história da expansão israelita em território palestino quando, ainda no século XX, os EUA concentraram esforços nas fontes naturais de petróleo que abundam no Oriente Médio, e deram início ao plano de criação de um Estado-Fachada. Primeiro, incentivando a imigração para o território palestino e, segundo, financiando a compra de armamentos pelos judeus. O plano surte efeito quando a criação oficial do Estado de Israel se dá em 14 de maio de 1948, na sede da ONU, em Washington, e com ela a restrição do território Palestino às regiões da Faixa de Gaza, Cisjordânia, e partes do oriente de Jerusalém. A partir de então, o povo palestino tem vivido diariamente o que chama de ‘Anakba’, ou ‘catástrofe’ em árabe. Ou melhor, tinha. Com o acordo de Paz entre as nações e a criação do Estado Palestino-Israelita, palestinos e judeus não só buscam coabitar pacificamente em mesmo solo, como definir as diretrizes e bases de uma nova política interna que fortaleça o crescimento econômico e priorize o desenvolvimento social. De ambos os povos.

Juntos podem fazer mais

Governos Estaduais em parceria com o Governo Federal põem em prática o que por muito tempo permaneceu na idéia de alguns e no papel. A partir de um conjunto de ações sócio-políticas contra os fatos geradores da insegurança social, a população brasileira vem comprovando o engajamento de seus representantes políticos na resolução de muitas das problemáticas sociais. Primeiro, com a modernização do sistema prisional e das instituições de segurança pública; segundo, com a implementação de políticas públicas, conjuntamente com a sociedade civil, para a reeducação e reintegração social dos sentenciados, egressos do sistema prisional e jovens infratores; terceiro, com o investimento no protagonismo comunitário através da garantia dos direitos fundamentais e sociais, com ações voltadas para a educação, a saúde, a geração de empregos e a facilitação ao seu acesso, a geração de renda, a cultura, o meio ambiente, o esporte, a urbanização e o desenvolvimento econômico sustentável das comunidades agrárias e florestais.

Viver para crer

Num contra-senso à história de corrupção ativa e passiva brasileira, os crimes de colarinho branco passaram a ser efetivamente punidos. A sociedade brasileira tem presenciado nos últimos meses uma nunca antes vista “operação limpeza”, liderada pelo Ministério Público e a polícia unificada (Federal, Civil e Militar), numa verdadeira caça e prisão de agentes públicos envolvidos em esquemas de corrupção. Além da pena privativa de liberdade, os infratores tiveram seus bens confiscados e o dinheiro das negociatas, estimado em centenas de milhões de reais, será totalmente revestido em ações sociais.

Porque não sabiam que era impossível, foram lá e fizeram

Extra! Indo contra todos os indicativos possíveis e prováveis, o povo brasileiro deu um salto quântico de consciência coletiva. Estima-se que hoje a população brasileira passou a enxergar além das impressões do cenário político, tornando-se protagonista na construção e desenvolvimento nacional. Afirmam os indicadores sócio-culturais que os índices de conformismo, alienação e analfabetismo políticos sofreram um decréscimo expressivo, verificando-se, em contrapartida, o aumento do nível de esperança no futuro devido à fé raciocinada no presente.


Como diria Thomas Morus: Mentiras assim dão trabalho mas compensam, afinal o futuro (utópico) depende delas!



Um comentário:

  1. Ahhhh se fosse verdade! Só faltou incluir aí a 11ª manchete: igrejas que lucram milhões por ano pagando imposto! Ou obrigatoriamente revertendo os lucros dizimais em beneficios a comunidade (entendendo por 'comunidade' as massas populares e NÃO a 'comunidade pastoral', isto é, os bispos e pastores que vivem de altos salários chamamos dízimos). =D
    E parabéns pelo blog! É otimo! Também dei boas gargalhadas com ele!

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