20 de outubro de 2013

Segure firme...




Geralmente, virais de Rede são como já espera-se que sejam: divertidos, descontraídos, despretensiosos. Na sua maioria, trazem textos ou textículos e costumam arrancar boas risadas. Mas e quando uma imagem apenas, sem palavras falem por si, se torna viral?

Pois bem, foi o que aconteceu com Hold Close, uma graphic novel 'curta-metragem' da artista gráfica Ingrid Tan, que, aos poucos, mas progressivamente, foi circulando entre as teias das Redes Sociais, até ganhar propriedades de (um grato) viral "do bem". O que torna 'Hold Close' uma "tirinha muda" especial é a sua singeleza humana, a sua angelical doçura.  

A pequena saga de um 'menino-fagulha-de-fogo' e de uma 'menina-gota-de-água que se encontram, inesperadamente ou pre-destinadamente, em uma floresta soturna e se apaixonam, sem, contudo, poderem se tocar, lembra algo do atemporal filme "O Feitiço de Áquila", porém, se possível, mais dramático. Com ilustrações que funcionam bem, sem que nenhum diálogo escrito se "interponha" entre as personagens, o "cinema mudo em quadrinhos" é uma massagem no coração de efeitos terapêuticos.

Para a autora, que optou pela ilustração "silenciosa" porque, segundo a própria "nunca foi boa com as palavras, ao ponto de fazer conversas fictícias ou monólogos ficcionais", achando mais confortável a ilustração sem qualquer diálogo, só nos resta dizer: Obrigado por não nos deixar esquecer.




Do resultado da parceria da Ilustradora Ingrid Tan com o Produtor de videos Antonio Leandro...



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