13 de setembro de 2013

Era uma vez... não foi?





No meu teste de bruxo made Rowling, o Chapéu Seletor virou as tamancas e disse: "Você é uma puta incógnita, logo... é um saco! Tem e não tem os elementos de cada uma das Quatro Casas, em equilíbrio. Eu deveria te chutar daqui porque prevejo uma tremenda dor de cabeça, mas pensei melhor, vou dar a você o mérito e a maldição de escolher a própria Casa entre as quatro que lhe são apropriadas. É isso, se vire! Próximo!!!".

Então, do topo de minha geminialidade condescendente, eu pensei: "Foda-se toda essa merda... De volta ao Nárniarmário!"

Elementar, antes disso me imiscui em Slytherin só porque eu podia, e movi algumas peças do lugar, coisas que nem mesmo Rowling acharia. Depois, sacudindo o pó, passei no Acampamento Meio-Sangue a fim de tirar um cochilo e, a caminho do meu destino, passei pelo Distrito 13, onde multipliquei pão e peixe para os mortos de fome e desejei um "sucesso, garota" à moçoila arqueira chegada numas "chamas".

Mas foi em Racoon City onde estabeleci quartel... não antes de abrir aquele templo de beira de estrada, pra servir de motel-oráculo aos deuses em crise - e que ficava ao lado da Roadhouse, o inferninho paradisíaco dos Caçadores.

Já na rota final, pensei em me divertir e toquei a anarquia nas cinco cidades "Divergentes", porque aquilo ali, de boa, estava precisando de um agito - Nietzsche concordaria e não derramaria uma lágrima sequer.
De volta, finalmente, àquele restaurante no fim do mundo, com minha mochila estropiada às costas e minha toalha cantante, estava eu jogando dados com Cheshire, o safado gato trans-quântico, quando soube de algo através de um reality show que há muito não era exibido:

... Em Hogwarts, mais uma profecia começava a se cumprir.

Foi então que eu me vi... quando, há vários anos, eu estive ali... "movendo peças de seu lugar" e sorri:

"Vi, fui e fodi".
 




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