Quem tem uma boa obra do "acaso" para contar? Há 5 anos, contavam esta:
Chame-se de "milagre" ou "ato falho da Produção", o fato é que houve uma época em que o telejornal Bom Dia Brasil, das organizações Globo, deixou "vazar" ao grande público um estudo até então anônimo, realizado pela organização Transparência Brasil. Nele, parecia confirmar-se, com acréscimo de detalhes, o que todo cidadão minimamente antenado e usualmente desconfiado já suspeitava há tempos: nossos parlamentares são os mais caros do MUNDO.
Cada minuto, por
cabeça parlamentar, custaria à massa contribuinte, na época, a média de R$ 11 mil reais.
Calcule isso ao ano e tínhamos a média de custo per capita de R$ 33 milhões, um
Senador, e R$ 6 milhões, um Deputado. Considerando que a "bagatela"
anual correspondia ao piso e não ao teto "salarial" de Suas
Excelências ("fidedignos representantes do povo"), podemos nos
"orgulhar" de, pelo menos, nesse quesito, ultrapassarmos as potências
econômicas. E isso já há cinco anos!
A segunda parte da história:
Como "milagres" acontecem apenas uma vez, a matéria acima limitou-se ao Bom Dia Brasil, exibido naquele horário da manhã em que a maioria proletária está ocupada demais para registrar.
Como "milagres" acontecem apenas uma vez, a matéria acima limitou-se ao Bom Dia Brasil, exibido naquele horário da manhã em que a maioria proletária está ocupada demais para registrar.
Chame-se de
"intercessão parlamentar", o fato é que a mesma pauta não fora mais ao
ar nos demais telejornais.
A terceira parte da história remonta a 2010, quando estimava-se que o custo ao mês, em média, de um senador chegava a R$ 151 mil, e ao ano, a R$ 1,8 milhão. O custo de um deputado, ao mês, chegaria aproximadamente a R$ 125 mil, e a 1,5 milhão ao ano... inclusos aí a verba de gabinete, o auxílio moradia, e mais uma cota para o exercício da atividade parlamentar, que inclui passagens aéreas (sim, a essa altura, qualquer semelhança da história com humor negro não terá sido coincidência). Nesses cálculos, não teriam sido incluídos outros "benefícios" difíceis de ser computados, como gastos com mordomias outras: plano de saúde ilimitado para parlamentar e dependentes, telefone celular sem limite de gastos, assinatura de jornais, revistas e internet... ajudas de custo aqui, ajudas de custo acolá, algumas isentas de tributação, como diárias. Valores que poderiam ser estimados por cima - o que, muito provavelmente, tenha feito a Transparência Brasil nos idos de 2007. Estimando-se por alto, com ou sem 14º e 15º salários, "benefícios parlamentares" há caindo pelas beiradas, alguns, incluso, "imperceptíveis" para o Fisco.
Afinal, aos representantes do povo brasileiro todo o luxo, para que vivam, pelo povo, o que o povo não pode nem em sonhos.
A terceira parte da história remonta a 2010, quando estimava-se que o custo ao mês, em média, de um senador chegava a R$ 151 mil, e ao ano, a R$ 1,8 milhão. O custo de um deputado, ao mês, chegaria aproximadamente a R$ 125 mil, e a 1,5 milhão ao ano... inclusos aí a verba de gabinete, o auxílio moradia, e mais uma cota para o exercício da atividade parlamentar, que inclui passagens aéreas (sim, a essa altura, qualquer semelhança da história com humor negro não terá sido coincidência). Nesses cálculos, não teriam sido incluídos outros "benefícios" difíceis de ser computados, como gastos com mordomias outras: plano de saúde ilimitado para parlamentar e dependentes, telefone celular sem limite de gastos, assinatura de jornais, revistas e internet... ajudas de custo aqui, ajudas de custo acolá, algumas isentas de tributação, como diárias. Valores que poderiam ser estimados por cima - o que, muito provavelmente, tenha feito a Transparência Brasil nos idos de 2007. Estimando-se por alto, com ou sem 14º e 15º salários, "benefícios parlamentares" há caindo pelas beiradas, alguns, incluso, "imperceptíveis" para o Fisco.
Afinal, aos representantes do povo brasileiro todo o luxo, para que vivam, pelo povo, o que o povo não pode nem em sonhos.
Enquanto isso, na Suécia... "Luxo parlamentar" é a heresia da vez. Uma história que não é obra do "acaso" e que não custa lembrar:
Recapitulando o
sueco:
"Sou eu que pago os políticos. Não vejo razão nenhuma para o dinheiro do contribuinte ser usado para dar a eles uma vida de luxo."
A quem interessar possa.
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