Que
a Física Quântica não é novidade nos canais informais de informação, é fato.
Para diversão pessoal de Einstein, mas não de Planck, a Quântica, hoje, virou
produto de consumo hipster. Está nas Redes, está em banners, está em memes.
Ainda assim, não deixa de surpreender - e deve, assim dizia Feymann ao bom entendedor.
Uma
dessas maravilhas tão solenemente aguardada por "hipsters da
Quântica", recebeu o título de Computador Quântico. O que parecia saído de
um dos contos de ficção científica de Isaac Asimov ou de um filme de Kubrick
está mais próximo da nossa realidade. A última admirável proeza dos
"Mochileiros da Física" envolve eletrônica molecular e 'Spintrônica'
- técnica utilizada por empresas especializadas na produção de aparelhos
informáticos -, e consistiu em gravar 1 bit em apenas 1 átomo de ferro - este
"revestido" por um escudo de 50 átomos, para proteção do núcleo.
Em 1965, Gordon Moore, fundador da Intel, percebeu que a cada 24 meses os microprocessadores dobravam não só a velocidade de processamento de informação como o número de transistores, fazendo com que o número de átomos de um bit de informação também diminuísse. Esse teria sido o primeiro "santo quântico" para o que, hoje, representa a perspectiva da "quantificação" da informação.
O feito ocorreu na Universidade de Chiba, no Japão, em parceria com o Instituto
Tecnológico Karlsruhe, na Alemanha, e reproduzido por pesquisadores da
Austrália e do Reino Unido, que conseguiram criar 1 bit de informação com 1 único
átomo, algo essencial para o desenvolvimento dos “computadores do
futuro”.
Na prática,
o que isso representa? Basicamente, o aumento exponencial da capacidade de
armazenamento das informações e da velocidade de seu processamento. Isso graças
à substituição de transistores e eletrodos (partes integrantes de um chip, onde
um transistor corresponde a um bit de informação, deduzindo-se daí que quanto
mais transistores embutidos em chips de silício, maior capacidade de
armazenamento) por átomos, cada um equivalendo a fragmentos de informação
batizados de qubits (bits quânticos).
O
desenvolvimento do computador quântico, ainda num futuro incerto, tornará
viável a solução de problemas considerados, hoje, complexos mosaicos da ciência
computacional bem como obstáculos ao avanço de importantes pesquisas realizadas
no campo das ciências químicas, biológicas e físicas. Também tornará viável a
internet baseada na rede quântica, onde a remessa de dados e seu processamento
dar-se-á a nível atômico, sem falhas ou interrupções.
Planck e
Einstein a isso perguntam: Futuro, quanto mais para a auto-realização?
Aventure-se
em:
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