Em meio a
manifestações e revoluções mundo a fora, o mais novo alvo de milhares de
protestantes não é um regime político, mas uma obra de ficção. Trata-se do
filme Innocence of Muslims, produzido nos EUA, tendo por enfoque o
profeta Maomé "como você nunca viu".
O quadro situacional
é: se, para os muçulmanos, representar Maomé nas telas já é considerado uma
ofensa indizível à religião, retrata-lo, então, como um homem extremista,
ganancioso, abusivo e, pasme-se quem for capaz, homossexual, seria o que mesmo?
Somando-se a isso outras ofensas como a suposição de que o Corão, livro sagrado
do Islã, teria "bebido" de fontes judaico-cristãs - leia-se, os
Antigo e Novo Testamentos -, e que a religião maometana é, ao fim e ao cabo,
disseminadora de ódio e violência - uma sátira e crítica anti-islâmica à versão radical e
ensandecida da fé muçulmana tal como apresentada ao Ocidente por seus "fiéis"
extremistas, muito embora a doutrina islâmica em si não possua ligação
ideológica com o terrorismo, suicídios e carnificina em nome de Deus, a
degradação humana, ou com a intolerância religiosa...
... algo, aliás,
parecido ao que ocorre pelas bandas de cá, em terras brasilis, no que diz
respeito à deturpação dos ensinamentos cristãos, que, em si mesmos, para os que
conhecem, nada tem a ver com "instrumentos escravocráticos" de
alienação das massas ("em nome de Deus"), comercialização do credo
("em nome de Deus"), lucro livre de impostos embolsáveis pelos
dirigentes ("em nome de Deus"), e intolerância a praticamente tudo
que distoa ou que não pertença a mesma religião ou ramo religioso ("em
nome e com as bençãos de Deus").
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