O que é o
tempo, então?
É pai das coisas do mundo? É dia e noite que passa? É o cuco que o Cuco faz? São as rugas na face do velho? Ou o sorriso na face do jovem rapaz? É os que vão e vem na história ou as lembranças que ficaram na memória?
É pai das coisas do mundo? É dia e noite que passa? É o cuco que o Cuco faz? São as rugas na face do velho? Ou o sorriso na face do jovem rapaz? É os que vão e vem na história ou as lembranças que ficaram na memória?
Assim não creio,
o tempo é consequência, é mais filho do que pai, que é pai da consciência; não
é fração de segundos, não é o despontar do sol e o fascinante voleio da lua;
não prediz a morte, nem guarda na cachola o que o homem faz.
Veja bem o que estou achando: o tempo é, mas inexiste. Para evitar aborrecimentos, eu o saúdo como o velho reconhecimento daquilo que, mudando, persiste.
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