“E perdoai as
nossas dívidas”
Num desafio às
profecias nostradâmicas e leis de Murphy, os EUA, por meio de sua
"porta-voz" ONU, assinaram no dia de hoje (1º de abril) um termo de
cooperação internacional com os países pobres e de economia emergente, por meio
do qual declarou perdoada a dívida externa daqueles junto ao Fundo Monetário
Internacional - FMI.
Para além de Kyoto
O mundo hoje
comemora o que parecia ser um sonho impraticável. Pela primeira vez em mais de
um século, registrou-se uma queda espantosa de 60% do índice de poluição
mundial, graças à diminuição expressiva da emissão de gases poluentes pelos 10
maiores países poluidores, encabeçados pelos EUA (que, sozinho, gera mais de
25% da poluição de gases-estufa) e China. Num esforço conjunto pela preservação
da vida na Terra, os países envolvidos na destruição de seus ecossistemas
finalmente romperam com o discurso de que "acordos ambientais"
limitam o crescimento econômico, e com a desvirtualização do sistema de cotas
proposto no Protocolo de Kyoto para redução de emissões de gases poluentes
(onde os países mais industrializados e mais poluidores
"comercializavam" cotas, adquirindo-as através de investimentos
ambientais realizados, não precisando, assim, reduzir o seu alto nível de
emissão de gases-estufa). A Terra agradece. E nós também!
1 bilhão de razões
Hoje, em um
histórico encontro na sede da ONU, os países que dela participam assinaram um
Tratado de Paz e Cooperação Política e Econômica mediante o qual as nações
signatárias comprometem-se, doravante, a aplicar os recursos financeiros,
originariamente destinados a subsidiar confrontos armados, no Fundo Social
Mundial para o desenvolvimento sócio-econômico de países pobres, como Somália e
Haiti, em um mais que esperado esforço conjunto de reduzir o alarmante estado
de miséria no qual mais de 1 bilhão de seres humanos se encontra no mundo todo.
Nem tudo o que é
ruim piora?
O índice de
'desgovernabilidade' dos governos municipais, estaduais e federal (sem
distinção de sigla partidária) caiu espantosamente. Finalmente, em 500 anos de
história, os representantes do povo elevaram ao primeiro plano os interesses do
povo acima dos interesses de uma minoria politicamente dominante e economicamente
proprietária; rompendo também de vez com o papel que até então desempenhavam
como testas-de-ferro dos interesses mesquinhos dos países ricos em detrimento
dos interesses da nação.
O fim das
“Capitanias Hereditárias”
Justiça brasileira,
em parceria com os governos Federal e Estaduais, desapropriou milhares de
hectares de terras sub-utilizadas em todo o território nacional. A decisão
judicial é o pontapé inicial do Programa de Inclusão Sócio-Agrária que prevê a
distribuição equinânime de terra entre as comunidades de produção familiar
expropriadas (Sem-Terra), transformando as áreas de inclusão agrária em
reservas produtivas amparadas por lei, tal como as reservas florestais
extrativistas.
Miguxo de Okut é
rodo
Agora é lei! O uso
reiterado do 'Miguxês' (também conhecido por "Fofolês"), sobretudo
sua variação neo-moderna (onde "SI DIgiTAh-fALAh-PenZaH AXXIm",
muitas vezes em cores estroboscópicas, como a fúcsia-glitterada, que em nada
facilitam a já quase que totalmente inalcançável compreensão), constitui infração,
sendo enquadrada no Código de Direito Ambiental como "Poluição visual
grave" e qualificada como "potencialmente danosa às funções
cerebrais". Com o inovador Sistema de Rastreamento de Miguxês, instrumento
auxiliar à Justiça, agora os deliquentes poderão ser localizados 'por pacotes'
e punidos com pena de multa à prestação de serviços. Além disso, os
participantes de fóruns abertos e comunidades públicas de interação, como o
Orkut, que respeitam as normas mais elementares de seu idioma mátrio e são vítimas
da tortura psicológica perpetrada pelo "miguxo", poderão ser
indenizados por danos materiais. Nesse ritmo, pode ser que tenhamos alguma
chance de salvação.
Brothers in arms,
sem armas
Israel e Palestina
assinam acordo de Paz e criam Estado único, dando início a uma nova fase
histórica para ambos os povos e para os rumos da política-econômica
norte-americana voltada ao Oriente Médio. Política essa que protagonizou a
história da expansão israelita em território palestino quando, ainda no século
XX, os EUA concentraram esforços nas fontes naturais de petróleo que abundam no
Oriente Médio, e deram início ao plano de criação de um Estado-Fachada.
Primeiro, incentivando a imigração para o território palestino e, segundo,
financiando a compra de armamentos pelos judeus. O plano surte efeito quando a
criação oficial do Estado de Israel se dá em 14 de maio de 1948, na sede da
ONU, em Washington, e com ela a restrição do território Palestino às regiões da
Faixa de Gaza, Cisjordânia, e partes do oriente de Jerusalém. A partir de
então, o povo palestino tem vivido diariamente o que chama de ‘Anakba’, ou
‘catástrofe’ em árabe. Ou melhor, tinha. Com o acordo de Paz entre as nações e
a criação do Estado Palestino-Israelita, palestinos e judeus não só buscam
coabitar pacificamente em mesmo solo, como definir as diretrizes e bases de uma
nova política interna que fortaleça o crescimento econômico e priorize o
desenvolvimento social. De ambos os povos.
Juntos podem fazer
mais
Governos Estaduais
em parceria com o Governo Federal põem em prática o que por muito tempo
permaneceu na idéia de alguns e no papel. A partir de um conjunto de ações
sócio-políticas contra os fatos geradores da insegurança social, a população
brasileira vem comprovando o engajamento de seus representantes políticos na
resolução de muitas das problemáticas sociais. Primeiro, com a modernização do
sistema prisional e das instituições de segurança pública; segundo, com a
implementação de políticas públicas, conjuntamente com a sociedade civil, para
a reeducação e reintegração social dos sentenciados, egressos do sistema
prisional e jovens infratores; terceiro, com o investimento no protagonismo
comunitário através da garantia dos direitos fundamentais e sociais, com ações
voltadas para a educação, a saúde, a geração de empregos e a facilitação ao seu
acesso, a geração de renda, a cultura, o meio ambiente, o esporte, a
urbanização e o desenvolvimento econômico sustentável das comunidades agrárias
e florestais.
Viver para crer
Num contra-senso à
história de corrupção ativa e passiva brasileira, os crimes de colarinho branco
passaram a ser efetivamente punidos. A sociedade brasileira tem presenciado nos
últimos meses uma nunca antes vista “operação limpeza”, liderada pelo Ministério
Público e a polícia unificada (Federal, Civil e Militar), numa verdadeira caça
e prisão de agentes públicos envolvidos em esquemas de corrupção. Além da pena
privativa de liberdade, os infratores tiveram seus bens confiscados e o
dinheiro das negociatas, estimado em centenas de milhões de reais, será
totalmente revestido em ações sociais.
Porque não sabiam
que era impossível, foram lá e fizeram
Extra! Indo contra
todos os indicativos possíveis e prováveis, o povo brasileiro deu um salto
quântico de consciência coletiva. Estima-se que hoje a população brasileira
passou a enxergar além das impressões do cenário político, tornando-se
protagonista na construção e desenvolvimento nacional. Afirmam os indicadores
sócio-culturais que os índices de conformismo, alienação e analfabetismo
políticos sofreram um decréscimo expressivo, verificando-se, em contrapartida,
o aumento do nível de esperança no futuro devido à fé raciocinada no presente.
Como
diria Thomas Morus: Mentiras assim dão trabalho mas compensam, afinal o
futuro (utópico) depende delas!
Ahhhh se fosse verdade! Só faltou incluir aí a 11ª manchete: igrejas que lucram milhões por ano pagando imposto! Ou obrigatoriamente revertendo os lucros dizimais em beneficios a comunidade (entendendo por 'comunidade' as massas populares e NÃO a 'comunidade pastoral', isto é, os bispos e pastores que vivem de altos salários chamamos dízimos). =D
ResponderExcluirE parabéns pelo blog! É otimo! Também dei boas gargalhadas com ele!