Era uma vez um príncipe que procurava pela princesa ideal, a de maior beleza interior. Para isso, contava com um espelho mágico que refletia a essência da alma de quem nele se visse. Das belas donzelas do reino, nenhuma era a candidata perfeita. Aquelas que se viam no espelho, por mais belas e encantadoras fossem, largavam-no, horrorizadas, ante o que lhes é era mostrado: no lugar de seu belo rosto refletido, encontravam uma imagem horrenda, reflexo de sua alma. Pois o espelho refletia o íntimo de cada um, não a aparência exterior. Desiludido, o príncipe concedeu à única donzela que restava a oportunidade de passar no teste imposto. Ela não era, de longe, a mais bonita, nem a mais charmosa. Porém, quando no espelho se viu nele refletiu uma imagem das mais belas e puras nunca antes vista pelo príncipe, a imagem da verdadeira beleza, a interior.
Moral da história?
- O princípe casou-se com o espelho.
- O que? Não achavam que ele se casaria com a 'feia', pelo simples fato de ter "visto" em um espelho o que seus olhos testosterôneos não conseguiam captar, né?
- Ele não se cansaria de contemplar a imagem no espelho, mas e a aparência exterior?
- Sorte dele haver duas opções: colar o espelho na cara da feia 'princesa ideal', ou... assumir que não era tão perfeito "interiormente" para casar com ela (tão ideal que era!) e "consolar-se" com a mais bonita, gostosa, porém 'interiormente feia', do Reino. Dou um espelho mágico a quem adivinhar quem o príncipe escolheu!
- Conto preconceituoso esse. Por que as bonitas têm que ser interiormente o oposto do que são em seu exterior?
- ... eu ainda prefiro o espelho.
Como vêem, "beleza" é fundamental. Já dizia, sem hipocrisia, o poetinha.
Bela anedota!
adorei seu blog, varias matérias inteligentes!! =)
ResponderExcluirbeijos
kaone
ps: preciso q me autorize na sua comunidade da warner xD