No editorial do jornal pangaláctico de hoje...

Você, humano. Sim, você mesmo. Você deve urgentemente transpor velhas barreiras e vencer as aparências.
Quando vocês dizem "todos somos de uma única raça, a humana" -
recapitulando as palavras utilizadas por um certo Einstein na papelada que preencheu ao exilar-se
nos EUA (Raça?, lhe perguntaram; "HUMANA", ele escreveu) - deixam subentendido que a cor da pele, o sexo,
a crença, toda e qualquer diferença da individualidade, são detalhes humanos e,
como detalhes, estão inseridos no conceito de HUMANO, mas não podem
superá-lo.
Isso, se não sabe, é ontológico e, sendo ontológico, está na
base, na raiz da questão.
Significa dizer que um "negro" ou um
"branco" não é (essencialmente) um negro ou um branco, porque cor de
pele não define a sua humanidade; e sim, que ele É UM HOMEM e que a cor da sua
pele é escura ou clara. Significa dizer que uma lésbica não é uma lésbica,
porque o que ela faz com o seu sexo não define sua humanidade; e sim que ela É
UMA MULHER e que a sua orientação sexual, quando perguntado, é 'homossexual'.
Significa dizer, enfim, o que uma criança humana é capaz
de entender à perfeição:
Que todos vocês são HUMANOS e, sendo humanos, TODOS têm os mesmos direitos humanos.
No dia em que compreenderem essa simples verdade,
toda e qualquer separação deixará de existir, porque de obsoletas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário