27 de setembro de 2012
26 de setembro de 2012
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Ser ou não ser QI
Quem
é mais inteligente? O homem ou a mulher?
Numa
escala de 10 perguntas fúteis do século, essa ficaria entre as cinco primeiras
- perdendo, apenas, para "Quem é o melhor?", "Quem é o melhor no
sexo?", Quem é o melhor no sexo, na vida, no universo e em tudo
mais?", e, claro, a experta "Quem é o melhor de 4?" (não é cabulosa,
não, é só a quinta pergunta fazendo referência às quatro anteriores)".
Mas,
enfim, os problemas da raça humana acabaram, ou, ao menos, metade deles, já que
a outra metade pode se sentir ameaçada. A metade em questão é constituída por
espécimes do gênero homo sapiens masculino. O grande motivo? Mais uma pesquisa
científica 'psico-comportamental' realizada pelo professor James Flynn,
especialista em "corte e colagem" e análise de QIs, da Universidade
de Otago, na Nova Zelândia. Porém, não só "mais uma pesquisa", e sim
"A" pesquisa, já que relatou algo inaudito em mais de 100 anos de
vacuidade humana: pela primeira vez na história da quociência intelectiva, as
mulheres passaram a registrar, em média, melhores resultados que os homens nos
testes de QI - aquele conjunto de perguntas estimativas, utilizadas para
"medir" o nível de intelecto.
O
professor aplicou testes de Raven (que põe a lógica à prova) em mais de cinco
mil homens e mulheres, a maioria adolescentes com idade física (e mental) de 15
a 18 anos, em países de quatro continentes (América do
Norte; América do Sul, com Argentina; Europa Setentrional, com Estônia; a
Oceania, com Nova Zelândia; e Europa Ocidental), excetuando (a quem interessar possa) a Ásia, e publicizou sem medo: o
quadro situacional de QI, em que homens eram historicamente maioria e maiorais,
parece estar mudando, tendo sido registrado um número maior de mulheres com QI
superior ao dos homens (no teste, as "cobaias fêmeas" alcançaram
resultados acima da média masculina). Ao que parece, um fenômeno
psico-antropológico "universal", já que todos os países envolvidos na
experimentação apresentaram resultados semelhantes.
Agora
vamos ao realismo a que muitos evitam, valendo-se de visões falaciosas do
tipo "homens são melhores" ou "mulhers são mais":
longe de contribuir para a sempre cada vez mais improdutiva guerra dos sexos,
tal resultado será melhor aproveitado se analisado teleologicamente, com o
cruzamento dos fatores históricos, antropológicos (aspectos biológicos,
culturais e sociais) e psicológicos. Nas palavras do professor Flynn, "É
a consequência da modernidade". E tem lá sua razão, o bom Flynn: desde
a implementação dos testes de QI, em 1905, os homens, que historicamente
tiveram liberdade quase irrestrita e melhores condições de explorar, desafiar e
alimentar o potencial intelectivo, estavam muito à frente das mulheres, as quais,
por questões culturais de gênero, foram condicionadas ao ostracismo intelectual
(aprendendo, com o tempo, a acomodar-se à idéia), desempenhando o papel social
de mantenedoras, deixando, exclusivamente, ao homem a função de produtor.
Contudo,
isso começou a mudar, praticamente em progressão geométrica, ao longo dos
anos, devido a uma série de fatores (a expansão, dinamização e crises
econômicas convergindo em necessidades e exigências de mercado, sendo uma
delas, talvez a maior, uma vez que interfere e co-relaciona-se aos demais
aspectos).
O
"bum" definitivo ocorreu no pós-segunda guerra mundial, época em que
a mulher marcava de vez a sua entrada irrevogável no mercado de trabalho, e não
só nele - universidades, centros de pesquisa, cargos de representação política,
sindicatos, indústria e comércio, entre outros espaços até então ocupados por
homens, passavam a receber e a recrutar mulheres cada vez mais. Curiosamente
(ou não), foi justamente a partir dessa época que a diferença de QIs entre
homens e mulheres começou a ser observada.
Nesses
moldes, como fica a pergunta "quem é mais inteligente?" O homem, que
divide o currículo entre atrocidades históricas conhecidas e a autoria de praticamente todos os avanços científicos e tecnológicos
(descontando as mulheres singulares que fizeram história nas ciências, remando contra o sistema, contando apenas consigo mesmas)? Ou a mulher, que,
graças às oportunidades educacionais e laborais (pelas quais lutou), tem, finalmente, a liberdade
de se mostrar imersiva, dedutiva, criativa e dinâmica, e de explorar os seus
limites intelectivos, embora menos voltada às ciências exatas que o homem?
Ou
talvez, seja uma simples questão matemática e filosófica de UNIDADE: o
resultado é a soma dos fatores e o potencial criativo-transformador de ambos
gêneros se associa, em nome da sagrada sobrevivência humana e melhores
condições de vida - indistintamente.
Aventure-se (?):
25 de setembro de 2012
A voz do povo é a voz de Deus...
hipocrisia s.f. Afetação de qualidade ou sentimentos louváveis, que não se tem; fingimento; simulação.preconceito s.m. Juízo antecipado, sem fundamento; prevenção.julgar v.t. 1. Decidir como juiz ou árbitro. 2. Pronunciar sentença judicial. 3. Supor; pensar; conjecturar. 4. Avaliar; ajuizar.ética s.f. (Filos.) Conjunto de regras e de valores ao qual se submetem os fatos e as ações humanas, para apreciá-los e distingui-los; moral.
"Época triste a nossa em que é mais difícil quebrar um
preconceito do que um átomo." (Albert
Einstein)
A sociedade dos últimos tempos, preconceituosa
como só ela, vê-se no direito legítimo de acusar baseando-se puramente em
pré-idéias malsãs, reflexo de sua ignorância e melindre. As autoridades,
o que já não é mais de assustar, despojam-se da ética profissional com a qual
foram jungidas tão logo assumem a função pública e desrespeitam, elas
próprias, os princípios fundamentais da Administração Pública, tais como o da
Impessoalidade, que impõe à autoridade ou servidor público a prática de ato
unicamente para o seu fim legal, e não valer-se do poder ou da função para
perseguir indivíduos ou direitos encobertando, na maioria das vezes, o abuso de
poder sob a aparência ilusória dos atos legais.
Todos somos formadores de opinião, em maior e
menor grau, mas uns de nós possui como prerrogativa o dever legal de atuar com
o mínimo de imparcialidade perante os acontecimentos, resguardando-se o
direito de emitir parecer sim, mas fundamentando na verdade e lógica real dos
fatos, sem pré-julgamentos. Tais pessoas têm o dever de fazer bom uso da
palavra ao tornar públicas e notórias determinadas informações e, enquanto
servidores ou autoridades investidos para representar os interesses de Estado e
agir conforme seus poderes, jamais mesclar o conteúdo das informações às suas
convicções morais ou políticas, dando-lhes um caráter de veredicto perante uma
grande massa popular.
Como detentores de uma função ou profissão
essencial ou de grande utilidade ao funcionamento das estruturas sociais,
alguns sendo indispensáveis ao regime democrático de direito e à organização
administrativa pública, devem ter o bom senso e o respeito à verdade real dos
fatos, crendo que, a princípio, a sociedade, em sua grande maioria, é leiga e
desinformada acerca de determinadas questões e que pode ser facilmente
induzida, uma vez que também é acomadada em suas esparsas convicções e
eminentemente inamovível de seus preconceitos.
A liberdade de pensamento, o direito de resposta
e a responsabilidade por dano material, moral ou à imagem, direitos e deveres
inalienáveis garantidos na Constituição Federal vigente, caminham juntos. Os
abusos, porventura, ocorridos no indevido exercício da manifestação de
pensamento podem e devem ser responsabilizados, perante o Poder Judiciário,
civil e penalmente.
Publicações ou declarações injuriosas, mesmo que
seus autores aleguem a justiça de seus atos, utilizando-se, perante a Lei, do
exercício legal da profissão ou função como escudo protetor, não poderão
ocultar a ignorância, o desrespeito à ética e a interpretação errônea e
divulgação incauta do conteúdo, ou afastar, quando provada, a culpa e a
consequente responsabilização, ainda mais quando se trata de autoridade
constituída ou profissional da área de comunicação. Ninguém se escusa da
aplicação da Lei. A Imprensa, por exemplo, tem o dever de policiar e o
controlar a matéria divulgada. A Autoridade Policial, saliente-se, possui como
prerrogativa de função o decoro.
A true big family
Em todas as épocas da história da humanidade
houve sofrimento, martírios, sacríficios, punição. Muitos supostamente culpados
foram em vão executados. O destino de muitos fora e ainda é decidido por
poucos. O livre-arbítrio foi interpretado e compreendido pelas gerações como
não apenas uma conquista pela qual morrer, mas um direito natural inerente ao
ser. O livre-arbítrio, ou seja, a liberdade, é, acima de qualquer outra
hipótese, o bom uso que se faz dos direitos e deveres naturais e adquiridos por
Lei. Tem como pressuposto existencial, o zelo pelos direitos e deveres
individuais, difusos e coletivos e a prerrogativa de contrair e cumprir
obrigações e assumir responsabilidades, respondendo, conscientemente, por elas.
Os direitos são e devem ser defendidos e, com
eles, o cumprimento dos deveres. Deveres de cunho legal, judicial, ético,
moral, político, social. As responsabilidades contraídas a partir das relações
ao invés de temidas, deveriam ser aceitas e trabalhadas como verdadeiros
direitos que são, advindos da liberdade de escolha e ação.
Porém, fugimos das responsabilidades como o dito
Diabo, assim nos prescreve a lenda, foge da cruz.
Um exemplo de tudo aqui dito, é o fato de uma
parcela da sociedade, diga-se de passagem, desinformada e, pelos indícios,
preconceituosa - porque pré-concebe infundadamente, ou fundamentada em
convicções próprias, sem aferição racional, lógica e imparcial - tomar para si
a soberania do Grande Júri julgando questões que envolvem direitos consagrados
em Lei Maior, tais como a liberdade de pensamento, de exercício da orientação
sexual, de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, de
consciência e de crença religiosa ou ateísta, convicção filosófica ou política
- onde se nota a ignorância e a hipocrisia com que a sociedade, ela mesma ou
através de seus representantes e autoridades, visualiza as patologias sociais e
ministra-lhes o antídoto conforme o diagnóstico. São preceitos constitucionais
do mais significativo Pretório até os dias de hoje contemplado, onde o Estado
Democrático e de Direito eleva, ao cúmice da pirâmide estrutural, os direitos
humanos e tudo o que neles se encerra.
Em vez de estudar e fazer valer meios de, senão erradicar,
atenuar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e
regionais, de desenvolver meios pacíficos para a solução de conflitos, de
buscar a independência nacional e a prevalecência dos direitos humanos - todos
princípios norteadores da Constituição Federal - a sociedade, ou setores dela,
luta, com unhas e dentes, contra direitos essencias e indisponíveis,
constitucionalmente amparados. Isto é, luta contra si mesma!
É um tanto quanto cômodo para a sociedade julgar
e condenar segundo seus critérios mas permanecer de braços cruzados. Em
verdade, ao fazê-lo torna cada vez mais notório o estado de profunda ignorância
no qual se encontra, e revela o quão imprestável vem sendo o sistema de
socialização humana, pautado na ideologia do individualismo e desrespeito aos
valores mais nobres da vida; a socialização que começa na família, passa pela
escola, chega ao meio social das leis de mercado concorrencial e termina,
encerrando o ciclo, na família.
A propósito, onde tem estado a família que,
segundo a Lei, constitui a base da sociedade sobre a qual se assentam os
princípios morais e educacionais? Onde entra a responsabilidade da família,
cujo dever, aliado ao da sociedade e do Estado, é o de assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, à educação, ao lazer, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
entre outros, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão? Todavia, quantos
jovens alienados, apartados do verdadeiro convívio familiar, feito de diálogo,
compreensão, amparo mútuo e cumplicidade total, têm optado seguir o caminho das
pedras, regado à orgias, marasmo, vícios mundanos que prejudicam tanto o corpo
como o espírito, sem que os próprios pais tenham conhecimento disso? Onde está
a escola que, dia-a-dia, afunda no mar inditoso da ignorância e incompetência?
Toda a sociedade, em peso, é responsável por cada indivíduo descaminhado e,
como uma árvore má que responde pelos frutos podres que gera, também ela assume
o resultado de sua própria degradação.
É preciso lembrar, a todo instante, não estamos
lidando com monstros, e sim - o que é pior - com seres humanos. Monstros nascem
destinados a fazer "monstruosidades" como extensão da sua própria
natureza; e os humanos? É um choque e, praticamente, um pecado contra a
humanidade (mas qual delas?) considerar que a mesma mão que hoje desfere golpes
foi a mão que, há pouco tempo, pousou serena sobre o seio materno, que o adulto
que hoje trucida foi ontem a tenra criança a embalar sonhos. É preciso
mergulhar na fonte dos problemas e encontrar-lhes a causa. Combater patologias
sociais e condutas potencialmente lesivas - a criminalidade, por exemplo - com
paliativos sociais - intempéries sensacionalistas, discussões sem nexo e
propostas infundadas sobre, por exemplo, a restrição ao uso da internet, a
proibição de jogos eletrônicos violentos, etc. - é como lavar as mãos diante da
injustiça, é como não querer admitir a parcela de responsabilidade.
Se a mente é sã; se o ser humano é plenamente
capaz de não se permitir alienar; se tem vontade própria e faz bom uso dela,
respeitando-se a si mesmo e ao direito de seus concidadãos; se pode discernir entre
o que é justo e injusto, o que é prejudicial e é benigno e, após tudo isso,
direcionar o respeito que tem para consigo mesmo a um raio maior que o seu
próprio ego, parece lógico que sugestões ou impressões externas não o possam
afetar.
Não é a nudez, não são os passatempos
eletrônicos, não é o dinheiro, não são as roupas, não é o seu sexo, a cor da
sua pele ou a sua orientação sexual, não é nem mesmo a falta de leis que tornam
o homem vulnerável, iníquo, carente, promíscuo, delinquente; mas o uso ou não
uso da sua capacidade para fazer o que é reto, a intenção ou a falta dela, o
modo como age e diz, ou se cala. É o que sai da boca do homem que o torna
impuro, pacificava Jesus. O homem é a soma de seus pensamentos e intenções,
clarificava Buda.
Época triste esta. Época de ciências, época de
fortunas, época de convicções. Época que não venceu seus inúmeros problemas. A
época de todos os vícios. Época de inconsequências toleráveis, época de
banalizações e desvirtualizações.
... que povo, que Deus?
21 de setembro de 2012
Numa toca no chão vivia um hobbit...
Hoje, há exatos 75
anos, nascia para o mundo O Hobbit, do genial e eterno J. R. R. Tolkien (que
Eru Ilúvatar o tenha, o Profetinha!).
Parabéns,
"pequeno" gigante! Em dezembro, nos veremos na telona, para alegria
do velho Noel!
O Hobbit: Uma
Viagem Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey) estréia em 14
de dezembro de 2012, com previsão de estréia da 2ª parte, The Hobbit: The Desolation of Smaug (O Hobbit: A Desolação de Smaug), em 13 de dezembro de 2013, e da 3ª parte, The Hobbit: There and Back Again (O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez), em 18
julho de 2014, encerrando-se, assim, a trilogia (ao estilo de 'Senhor dos Anéis', que foi a primeira).
Com direção de Peter Jackson, o "Adaptador Geral da Obra
Tolkeniana para o Cinema", o roteiro tem a rubrica do próprio PJ,
Guilhermo Del Toro e, claro, do criador J. R. R. Tolkien.
Para os leitores fãs, nada a descrever. Para os leigos, a história é um duplo carpado para trás, com um recuo de 60 anos dos acontecimentos vividos por Frodo e Cia., em Senhor dos Anéis, desta feita contando as peripécias de seu tio, Bilbo Baggins, ainda um jovem de 50 anos (a maioridade de um hobbit chega aos 33), e sua missão impossível de participar de uma comitiva para recuperar o tesouro dos anões, que fora saqueado por Smaug, o dragão (uma "coisinha fofa, pequena e inofensiva" que rendia dores de cabeça a Gandalf, sempre que ele lembrava do possível retorno de Sauron... afinal, dragões eram os "pets" do Senhor das Trevas, Morgoth/Melkor, constituindo forte aliado e trunfo do General de Mordor, Sauron). Nessa aventura, Bilbo é MacGyver, aquele que encara a "profissão perigo" de ir onde ninguém vai e executar o que, para outros, seria inviável.
Para os leitores fãs, nada a descrever. Para os leigos, a história é um duplo carpado para trás, com um recuo de 60 anos dos acontecimentos vividos por Frodo e Cia., em Senhor dos Anéis, desta feita contando as peripécias de seu tio, Bilbo Baggins, ainda um jovem de 50 anos (a maioridade de um hobbit chega aos 33), e sua missão impossível de participar de uma comitiva para recuperar o tesouro dos anões, que fora saqueado por Smaug, o dragão (uma "coisinha fofa, pequena e inofensiva" que rendia dores de cabeça a Gandalf, sempre que ele lembrava do possível retorno de Sauron... afinal, dragões eram os "pets" do Senhor das Trevas, Morgoth/Melkor, constituindo forte aliado e trunfo do General de Mordor, Sauron). Nessa aventura, Bilbo é MacGyver, aquele que encara a "profissão perigo" de ir onde ninguém vai e executar o que, para outros, seria inviável.
Para
alegria da comunidade nerd trilambda, Bilbo é encarnado pelo ator Martin
Freeman, o mesmo que interpretou o mochileiro em roupão de banho Arthur Dent,
em O Guia do Mochileiro das Galáxias, numa adaptação que conta ainda com o
retorno de Ian "Gandalf" McKellen, Elijah "Frodo" Wood,
Cate "Galadriel" Blanchett, Hugo "Elrond" Weaving, Orlando
"Legolas" Bloom, Andy "Gollum" Serkis e Christopher
"Saruman" Lee.
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